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Esquilo
Esquilo 2
Reino Animalia
Família Sciuridae
Classe Mammalia
Alimentação Herbívoro
Tipo Vertebrado
Filo Chordata
Ordem Rodentia

Características[]

O esquilo também conhecido como serelepe, caxinguelê, caxinxe,catiaiaiapé quatimirim , quatipuru , agutipuru ou acutipuru, pertence ao grupo dos roedores, o mais vasto dentro do grupo dos mamíferos e conta com mais de 500 espécies. Os esquilos são animais principalmente diurnos, exceto o esquilo voador que é noturno, com uma boa audição, visão e olfato. As cores podem variar. Por serem animais muito ágeis e ativos necessitam de gaiolas grandes, com diferentes ramos e esconderijos para se poderem cobrir.

Em liberdade, vivem em tocas que escavam no chão. Nelas armazenam alimentos para o Inverno. Fazem dois ninhos, um leve no Verão e outro impermeável no Inverno. Alcançam a maturidade sexual antes de cumprir um ano e o seu período de reprodução se geralmente dá na Primavera. A sua esperança média de vida está entre os 8 e os 12 anos. O período de gestação dura um mês é tem por norma entre 3 a 5 crias.

Os esquilos estão mais propícios a serem domesticados se não tiverem outras acompanhantes na sua gaiola. Na altura de tentar ver algum tipo de problema, é um pouco difícil devido ao seu caráter inquieto. Quando mais conhecemos o nosso esquilo, mais facilmente saberemos se passa-se algo. Se o anima tem confiança em nós, será mais fácil que deixe verificar.

Os esquilos têm uma cauda peluda que utilizam para comunicar. A utilizam como sinal que adverte da presença de predadores assim como para assustar potenciais adversários. Também lhes serve para manter o equilíbrio quando salta de um galho para outro e nos voadores lhes serve também para amortecer qualquer queda como se de um pára-quedas se tratasse. Como todos os roedores, têm dois grandes dentes da frente. A suas patas dispõem de quatro dedos nos membros da frente e cinco nos de trás.


Apesar de parecerem animais simpáticos e graciosos, os esquilos não são especialmente recomendados como animais de estimação. Isto é devido aos seus dentes que podem crescer demais quando vivem em cativeiro, o que lhes pode causar a morte. Se eles se sentirem ameaçados, são capazes de morder e dessa forma podem transmitir doenças.

Alimentação

A alimentação é um dos factores de maior importância para manter os esquilos de boa saúde e com forças para toda aquela atividade enérgica bem característica destes pequenos roedores. Uma boa alimentação passa por uma ração a mais variada possível, acompanhada por pequenos complementos.

Nunca se deve de dar comida de papagaio aos esquilos, pois para além de ser muito calórica devido à quantidade de sementes de girassol, também é muito incompleta face ás suas necessidades.

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Atualmente pode-se encontrar com facilidade rações próprias para esquilos. Estas rações são constituídas por uma mistura de sementes e frutos secos (amendoins, avelãs, alfarroba, sementes de girassol, fruta seca, etc.), sendo esta a alimentação base que deve estar sempre à disposição do animal. Como complemento da alimentação principal, deve-se colocar fruta (maçã, pêra, uvas, laranja, etc.) com alguma frequência e uma pequena guloseima. Essa guloseima pode ser amendoim, avelã, amêndoa, pinhão, castanha e noz, tudo com casca, pois ajuda ao desgaste dos dentes, fator esse que é vital nos roedores. As guloseimas, são também um dos factores essenciais na domesticação de um esquilo, ajudando a criar um laço de afeto entre dono e animal. Os esquilos deverão de ter sempre à disposição uma "garrafa" própria para roedores com água, devendo mudá-la de dois em dois dias especialmente no Verão, quando a água tem tendência para ficar mais choca. Não se deve de deixar a água acabar pois isso poderá indicar que o esquilo necessitou de beber e não pôde.

Reprodução

Os esquilos são muito exigentes no que diz respeito à reprodução. Regra geral, eles só se reproduzem caso tenham as condições ideais, isto é, as mais aproximadas possíveis do seu habitat natural. Os esquilos só se reproduzem a partir dos 8 meses (podendo ir até aos 2 anos), fase essa que é quando atingem a maturidade sexual. Nos machos isso evidencia-se através dos seus testículos que ficam bem mais desenvolvidos. Os esquilos podem criar durante duas épocas do ano, entre Fevereiro e Abril, e entre Junho e Agosto, tendo como fim garantido de época de reprodução os finais de Setembro. Esse período pós hibernação é o ideal para criar pois é a época do ano em que o clima é mais ameno ajudando à sobrevivência das crias. Saídas da hibernação, as fêmeas entram no cio, dando a conhecer ao macho o seu estado receptivo através de um "piar" contínuo. As fêmeas entram no cio durante três dias com espaços de quinze, não aceitando os machos fora desses três dias. O acto da cópula é bastante agitado ou até mesmo violento, pois mesmo a fêmea estando no cio é provável que rejeite o macho desencadeando algumas brigas. Assim, é possível que algumas fêmeas fiquem com peladas no dorso resultantes do abocanhar do macho durante a cópula.

Caso a fêmea engravide, terá de aguardar aproximadamente entre 28 e 35 dias até dar á luz de 3 a 5 crias cegas, surdas e sem pêlo.

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Uma esquilo-fêmea carregando seu filhote

No dia do nascimento a fêmea sairá do ninho somente para se alimentar, passando o restante tempo a cuidar dos recém-nascidos. Nessa altura a fêmea fica com as glândulas mamárias bastante desenvolvidas sendo de fácil observação. Mesmo com todas as condições necessárias é bem possível que os esquilos não se reproduzam, pois para além de tudo o que é imprescindível para que o façam, também existem alguns factores que possam ser inibidores.

Após o nascimento, as crias levam mais ou menos 30 dias até saírem do ninho. Durante esses 30 dias vão-se desenvolver bastante, começando a crescer-lhes o pêlo, abrem os olhos, ganham audição e começam a alimentar-se de alimentos sólidos. Caso pretenda observar as crias, é aconselhável que o faça quando a mãe não estiver por perto e deverá de ter muito cuidado com a forte iluminação que poderá facilmente cegá-las. Saídos do ninho, os jovens esquilos ainda vão necessitar da progenitora pois esta em quem os ensinará a procurar comida e abrigo. Em todo este processo de aprendizagem e de criação, não há qualquer tipo de acompanhamento por parte do macho sendo uma tarefa solitária para a fêmea o que é aconselhável separar o macho dos restantes. A partir dos 2 meses de vida, os jovens deverão de ser separados da mãe pois daqui para a frente não haverá quaisquer laços familiares entre mãe e filhos, e é provável que cruzem em cios próximos. Essa situação não é nada saudável, pois há o perigo de consanguinidade o que pode resultar em ninhadas com crias muito fracas ou até mesmo deficientes.

Subspécies[]

  • Esquilo-Siberiano
  • Esquilo-do-Ártico
  • Esquilo-Vermelho
  • Esquilo-Voador
  • Esquilo-Cinzento

Vídeos[]

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Esquilo, serelepe, caxinguelê, caxinxe, catiaipé, quatimirim, quatipuru ou acutipuru

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