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Características[]

O tubarão-baleia (Rhincodon typus) é a única espécie da família Rhincodontidae, vive em oceanos quentes e de clima tropical, além de ser a maior das espécies de tubarão, é o maior peixe conhecido, podendo crescer até cerca de 9 a 12 metros e pesar mais de 13 toneladas. O animal é completamente inofensivo ao homem e alimenta-se de plâncton por filtração

Foi identificado pela primeira vez em 1828, na costa da África do Sul, mas a família Rhincodontidae foi criada apenas em 1984. O nome "tubarão-baleia" surgiu graças ao tamanho desse peixe.


Alimentação[]

O tubarão-baleia se alimenta de plâncton, macro-algas, krill,4 pequenos polvos e outros invertebrados. As várias fileiras de dentes não atuam na alimentação, a água entra constantemente na boca e sai através dos arcos das brânquias. Qualquer material capturado é engolido. O tubarão pode fazer circular a água a uma taxa de até 1,7 l/s. Entretanto, também se alimenta de forma ativa, explorando concentrações de plâncton ou pequenos peixes através do olfato. De acordo com marinheiros, os tubarões-baleia se encontram nos recifes perto da costa caribenha de Belize suplementando sua dieta ordinária alimentando-se das ovas de caranhos gigantes que enxameiam nessas águas em maio, junho e julho entre a lua cheia e os quartos crescente e minguante desses meses[carece de fontes]. Em 2012, uma equipe de cientistas captou imagens de tubarões-baleia que aprenderam a sugar os peixes das redes de pesca. No Parque Nacional da Baía de Cendrawasih, numa baía da Indonésia.


Comportamento e Reprodução


Quando se explica que a maioria dos tubarões não são perigosos para os humanos, esta espécie é geralmente usada como o exemplo principal. Mergulhadores podem nadar ao redor do gigantesco peixe sem problema algum. Os tubarões são frequentemente vistos na Tailândia, nas Maldivas, no Mar Vermelho, na Austrália ocidental (Arrecife de Ningaloo), na Reserva Marinha de Gladden Spit, em Belize e nas ilhas Galápagos. São regularmente vistos entre dezembro e maio nas Filipinas (Donsol). Mergulhadores afortunados também se encontraram com tubarões-baleia nas Seychelles e em Porto Rico. Entre dezembro e setembro, eles costumam nadar ao longo da baía de La Paz na Baixa Califórnia mexicana. Como ocorre com a maioria dos tubarões, os hábitos reprodutivos dos tubarões-baleia são obscuros. Baseando-se no estudo de um único ovo encontrado na costa do México em 1956, acreditava-se que eles fossem ovíparos, mas a captura de uma fêmea grávida em julho de 1996, contendo 300 filhotes de tubarão-baleia indica que eles são vivíparos com desenvolvimento ovovivíparo. Os ovos permanecem no corpo e as fêmeas dão luz a filhotes com quarenta a 60 cm. Acredita-se que eles alcancem maturidade sexual por volta dos 30 anos e sua longevidade é estimada como sendo entre 60 e 130 anos. Segundo a WWF, o menor exemplar vivo da espécie foi encontrado com apenas 38 centímetros. Sua pequena cauda ficou presa em cordas de amarras de navios em 10 de março de 2009 na Baía de Sorsogon, Filipinas.

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